quarta-feira, 28 de outubro de 2009

SÉRGIO SAMPAIO:Gosto muito das musicas deste cara,vale a pena.




SERGIO SAMPAIO: TRIBUTO AO POETA MALDITO



Conheça um pouco mais sobre o poeta, cantor e compositor que ao lado de Raul Seixas fundou a Grã Ordem Kavernista.
Muito se fala De Raul Seixas, merecidamente o idolo dos roqueiros brasileiros, ou até o "pai do rock" nacional. Pouco se ouve sobre Sergio Sampaio, Edy Star e Miriam Batucada. Fundadores e compositores da pélora ´A Sociedade Grã Ordem Kavernista Apresenta: Sessão das Dez", álbum de 74 ao lado de Raul Seixas.

Sergio Sampaio foi um artista porreta, verdadeiro bicho grilo da contracultura nacional. Lançou em 1972 o classico "Eu quero é botar meu bloco na rua", atingindo sucesso em todo territorio nacional.

Boêmio assumido bebeu todas as doses que lhe foram permitidas durante sua presença na terra. Em dado momento surgiram rumores de que Sergio havia desistido da carreira e se entregado de vez ao vicio, suas obras eram disputadas a tiros e pontapés pelas lojas e sebos em todo país. Em 1980 não teve um unica canção lançada ou produzida pelas radios, seguiu tocando em botecos recebendo muito pouco pela divindade da sua obra.

"Cala boca Zebedeu", musica que marcou sua infância, era cantarolada por seu pai, Sergio tinha uma estranha ligação com essa musica e a citava e tocava sempre que havia um violão por perto. Ao lado de Glauco Matoso que podemos usar como referência a canção "Soneto Ensaistico", gravada por Wander Wildner, Sergio era taxado como o poeta maldito. Letras como "Filme de Terror", exprimia bem suas indeias e mostrava a visão que o compositor tinha a respeito do mundo ao seu redor.

Abandonado, entregue ao vicio morreu no dia 15 de maio de 1994 esquecido pelos amigos, alguns parentes e pela midia que praticamente pouco falou sobre este grande musico brasileiro.

É impossivél fazer um churrasco com os amigos e não deixar um cd inteiro de Sergio Sampaio tocar na vitrola, impossivél não sentir em cada palavra de suas musicas um pouco da sua loucura, da sua embriaguez permanente. Cachoeiro do Itapemirim sente a falta desse maluco, muito mais beleza, muito mais poético do que maldito.

Segio colaborou para a musica nacional, no Brasil e pela america latina, sem prestações de homenagens, nenhum tributo e muito menos uma viela que seja recebeu seu nome. Ficou na memoria de quem o conheceu e nos corações de quem se apaixona enlouquecidamente pelas suas composições.

Um tributo se faz necessario a cada segundo que passa, não existe outro momento para o país reconhecer os trabalhos que este excelente musico nos deixou.

De maldito apenas seu destino, a obra que Sergio nos deixou é um presente para a cultura mundial, um claro e objetivo exemplo de que para fazer musica é preciso realmente ter sensibilidade e viver de mãos dadas com a ingrata loucura.

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