segunda-feira, 2 de novembro de 2009



Banda da zona norte paulistana surgida na década de 80 promovendo a mistura de rap, samba, funk e baião, o Gueto gravou o primeiro disco em 1987, "Estação Primeira", depois de shows no Rio e São Paulo. Além dos quatro integrantes do conjunto (Márcio, Júlio César, Marcola e Edson-X), participaram do disco de estréia o trombonista Raul de Souza e o percussionista Luiz Batera. Desse disco, destacaram-se "G.U.E.T.O." e "Borboleta Psicodélica". A mistura entre pop, rock, heavy e ritmos brasileiros promovida pelo Gueto em seu início foi precursora, considerada atualmente à frente de sua época. O segundo disco, "E Agora pra Dançar", saiu em 1989, com mais um integrante, o tecladista Waldyr. Menos cultuado que o primeiro, "E Agora..." emplacou a música "Você Sabe Bem". O vocalista Júlio César deixou a banda em 93, dando lugar a Tom Neto, que também implantou uma mudança numerológica no nome do grupo, que passou a se chamar Guetho. Em 1998, com o novo nome, lançaram o terceiro álbum, "Tremeterra", mais voltando para o funk e soul, e que obteve pouca repercussão.

1987 - Estação Primeira



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1989 - Agora é Pra Dançar



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sábado, 31 de outubro de 2009

SORRISO FACIL...

Como é a vida no reino do Butão, a minúscula nação do Himalaia que acaba de adotar a democracia e quer ensinar ao mundo os valores da natureza, da igualdade e da preservação das tradições culturais










Uma butanesa em um templo no campo. No Butão, é difícil encontrar alguém de cara feia ou de mau humorThimphu, a capital do Butão, estará em festa nos dias 6, 7 e 8 de novembro. O jovem Jigme Khesar Namgyel Wangchuck, de 28 anos, receberá de seu pai a coroa real e se tornará o Quinto Rei do Butão. Essa transição de poder, com data recomendada pelos três principais astrólogos do país, é mais um marco da transformação que acontece no reino encravado nos vales do Himalaia. Quem cede a coroa é o Quarto Rei, Jigme Singye Wangchuck. Ele abdicou do trono em dezembro de 2006, em favor de seu filho mais velho, mesmo estando em excelente estado de saúde e com apenas 50 anos de idade. Sua atitude surpreendeu o país, pois Jigme Singye foi e continua sendo querido – quase venerado – por uma maioria esmagadora da população.

Jigme Singye ainda estipulou, na nova Constituição proposta por ele, que os próximos reis deverão obrigatoriamente renunciar aos 65 anos. Também convenceu seus súditos a eleger, por voto direto, em março de 2008, uma Assembléia Nacional e aceitar que o líder do partido majoritário fosse o primeiro-ministro. No ano passado, o rei visitou cidades e vilarejos dos 20 dzongkhags (distritos) para persuadir a população tradicional – ainda atada ao sistema monárquico – a votar, pois essas reformas seriam positivas. Seu recado: só existe um futuro para o reino, a democracia. Uma postura de desapego ao poder é tão raramente registrada que o monarca foi considerado pela revista Time, em 2006, como uma das cem pessoas mais influentes do mundo. Uma das explicações para essa atitude é a importância do budismo no



















Jigme Singye ainda estipulou, na nova Constituição proposta por ele, que os próximos reis deverão obrigatoriamente renunciar aos 65 anos. Também convenceu seus súditos a eleger, por voto direto, em março de 2008, uma Assembléia Nacional e aceitar que o líder do partido majoritário fosse o primeiro-ministro. No ano passado, o rei visitou cidades e vilarejos dos 20 dzongkhags (distritos) para persuadir a população tradicional – ainda atada ao sistema monárquico – a votar, pois essas reformas seriam positivas. Seu recado: só existe um futuro para o reino, a democracia. Uma postura de desapego ao poder é tão raramente registrada que o monarca foi considerado pela revista Time, em 2006, como uma das cem pessoas mais influentes do mundo. Uma das explicações para essa atitude é a importância do budismo no Butão.















MONGES E FUNCIONÁRIOS
Uma estudante butanesa (acima), com seu uniforme quadriculado, visita o dzong de Paro. Nos dzongs, símbolo da arquitetura butanesa, convivem a administração pública e o corpo monástico. No dzong de Thimph o escritório do rei

Postei :e neste momento estou ouvindo uma banda chamada {wado}ouça...recomendo

Aleister Crowley: o mago de mil faces

História da O.T.O.
Aleister Crowley: o mago de mil faces
Thelema: Uma Religião da Nova Era

O eternamente pouco populoso meio thelêmico não escaparia (felizmente) do romantismo que tomara conta da assim chamada geração para frente Brasil. Entre tantos que estiveram em contato inicial com o assim chamado Sistema thelêmico de realização espiritual, dois nomes despontam, bem mais pelo futuro que o destino lhes reservaria, do que pelo conhecimento, propriamente dito, da matéria elaborada por Aleister Crowley (1875-1947): os nomes são, Raul Seixas e Paulo Coelho.










Raul Seixas conheceu Paulo Coelho em 1973, através de um artigo publicado na revista "A Pomba", do próprio Paulo Coelho. A partir deste momento, nascia a tão famosa parceria musical que viria a projetar os dois no cenário nacional.

Paulo Coelho, então em contato com Marcelo Ramos Motta (1931-1987), tomava suas primeiras instruções sobre Crowley e a Lei de Thelema. O fascínio pela filosofia desenvolvida pelo controvertido mago Inglês não tardou a contagiar o promissor jovem escritor que, logo em seguida, a apresentaria a Raul Seixas. A vida e a obra dos dois foram fortemente marcadas por este período.

Motta, então, escreve para um de seus discípulos (Euclydes Lacerda de Almeida), pedindo para que este se responsabilizasse pelo desenvolvimento de Paulo Coelho, tanto na A.'.A.'. quanto na sua particular versão da O.T.O.. Marcelo Motta também comporia algumas músicas em parceria com Raul Seixas e Paulo Coelho. Entre as mais famosas estão as belas "A Maçã", "Tente Outra Vez" e "Novo Aeon" (essa ultima em parceria com Cláudio Roberto).

Paulo Coelho, seguindo a orientação de Motta, estabelece contato com a pessoa indicada e esta o aceita como Postulante e Estudante da Lei de Thelema. A significativa troca de correspondência entre Paulo Coelho e seu novo Instrutor durante o período 1973-74 nos dá a certa medida do entusiasmo e dedicação com que Paulo Coelho, desenvolvendo seus estudos, também tomava para si a responsabilidade de divulgação da Obra do controvertido mago Aleister Crowley. Este trecho de uma carta de Paulo Coelho, datada de 26/03/74, nos dá uma idéia de seu entusiasmo, bem como seu envolvimento com a filosofia thelêmica: "... como tomamos [Paulo e Raul] Crowley, principalmente Liber OZ, como base de um estudo social a que nos propomos, gostaria de ouvir e ser constantemente orientado por vocês no sentido de não comprometer nada, falando demais ou falando errado. Informe urgentemente como devemos continuar agindo na divulgação de todos os nossos ideais e nossas idéias."

Seu treinamento mágico teve início formal em 01/01/1974. Em seguida, Paulo Coelho seria admitido na O.T.O. de Motta, assumindo como Mote Mágico (ou nome mágico) "Frater Staars". Raul Seixas e Paulo Coelho, inspirados pela Lei de Thelema e pela Obra de Aleister Crowley, também formulariam um movimento que ficou conhecido como A Sociedade Alternativa, cujo hino, a música que leva o mesmo nome, é a própria declaração da Lei de Thelema.

Paulo Coelho, bem mais organizado que Raul Seixas, seguia firme com suas práticas e estudos thelêmicos. No dia 19 de maio de 1974, Paulo Coelho formaliza seu Juramento ao Grau de Probacionista, sendo admitido na A.'.A.'. com o Mote Mágico "Frater Luz Eterna - 313" (e não "Lúcifer", como erroneamente divulgado por certos autores nacionais). Junto a seu Juramento, envia uma carta em que seus ideais ficam expostos de forma bem clara. Nela, Paulo Coelho diz o seguinte:

"Continuamos a divulgar de todas as formas o Liber OZ, [...] A Sociedade Alternativa continua com o sucesso de sua caminhada no sentido de construir as bases sociais para uma verdadeira civilização thelêmica."

No entanto a eternidade de sua luz na senda thelêmica, bem como sua certeza de propósitos em relação a esta filosofia de vida, não iriam durar muito tempo: ironicamente, esta seria sua última missiva dirigida a seu Instrutor. Cinco dias depois, na sua famosa "noite negra do dia 24", Paulo Coelho, junto a outros "subversivos", é preso pela polícia do exército. Sim, ele de fato viu o "diabo" e, muito embora estes não possuíssem rabos pontudos nem chifres e usassem o verde oliva no lugar do vermelho, esse seria - segundo o pouco criterioso modo thelêmico de avaliação - o fim de sua carreira mágica, pelo menos naquilo que diz respeito a Thelema. Na verdade, como um exame mais inteligente demonstraria, este foi o início de sua realização tanto mágica quanto pessoal.

Na época, contudo, provavelmente a forte formação cristã (católica) de Paulo Coelho o tenha feito associar os dois fatos, mostrando-lhe então o quão "errado" ele estava em seguir "os passos da Besta". Mas isso é apenas mera especulação. Devemos sempre lembrar que todos têm direito de optar pelo que melhor lhes parecer. Alguns anos depois o novo Paulo Coelho se transformaria no mundialmente famoso escritor que todos conhecem. Não há lei além de faze o que tu queres e Paulo Coelho fez o que realmente quis.

Aqueles que conhecem esta parte da história do hoje famoso mago, sabem o quanto esta fase marcou o escritor que se formava. Esses também especulam qual é a verdadeira origem do seu conhecimento que, fragmentado e diluído, habita alguns de seus Best-sellers, além, é claro, do que significaria sua Ordem de RAM (também especulando, é curioso observar que a palavra inglesa RAM é designativa para Áries, Carneiro ou ainda de Bode Montês - nesse caso, o Trunfo XV do Tarot de Crowley).

Raul Seixas, por sua vez - que nunca quis vinculo formal com qualquer organização de cunho thelêmico - seguindo o exemplo de praticamente todos os estudantes de thelema daquela época os quais ainda guardavam uma réstia de bom senso, rompeu definitivamente contato com Motta. Raul Seixas, entretanto, seguiu de modo independente e anárquico, características bem próprias a sua fantástica personalidade, a divulgar a Lei de Thelema e a genialidade de Crowley. E assim, através de seus próprios méritos, ele se consagrou, e mesmo hoje, após sua precoce morte ele continua como uma agradável e inspiradora lembrança, bem vívida na mente daqueles que amam a obra do sempre eterno maluco beleza.

Para muitos esse foi o fim do sonho da Sociedade Alternativa, para outros entretanto, seu verdadeiro início...

Quanto a Marcelo Motta, a partir de 1974 ambos, Raul Seixas e Paulo Coelho, não mais se relacionariam com ele (e nem com ninguém associado a Lei de Thelema). Motta, por sua vez, como sempre acontecia em relação a seus "ex-discipulos" (ou a qualquer pessoa) que faziam sucesso, não os poupou de sua insana ira. Especificamente sobre o nosso queridíssimo Raul Seixas, valerá deixar as palavras do próprio Motta sobre ele, com a referida fonte bibliográfica. As palavras que seguirão abaixo são do próprio Marcelo Motta falando na terceira pessoa:

"Raul dos Santos Seixas: Cantor e compositor popular brasileiro. Foi em certo tempo um Probacionista de Marcelo Ramos Motta. Tentou USAR Crowley para sucesso pessoal, MACAQUEANDO os Beatles. Por sua própria requisição escreveu varias músicas tendo Motta como seu letrista. Tentou ROUBAR as letras e expurgou várias de suas letras, CURVANDO-SE a censura governamental. Cortou contato com ele."











Aleister Crowley
Num simples e curto parágrafo, Raul Seixas é acusado de "usar" o Crowley para sucesso pessoal, de se submeter a censura (quem o conheceu pode atestar o que o Raul achava da censura... e salvo me engano, a única musica do Raul que foi de fato censurada foi o debochado "Rock das Aranhas"...), além dele ser chamado publicamente de macaco e de ladrão. Enfim, Motta seguiu, processando e caluniando o Raul, da mesma forma como fez com tantos outros.

Marcelo Motta faleceu prematuramente aos 56 anos de idade, em 27 de agosto de 1987, sozinho, em Teresópolis, cidade serrana do Estado do Rio de Janeiro. Raul Seixas faleceu dois anos depois, em 21 agosto de 1989. Paulo Coelho continua sendo um sucesso e hoje ocupa a Cadeira 21 da Academia Brasileira de Letras

Conflito entre religiões cria hoje Tour Político em Belfast

O que ofereço aqui em Belfast é nosso Tour Político”, afirma Ken Harper, motorista de taxi da capital da Irlanda do Norte. “As batalhas dos anos 70 entre católicos e protestantes estão ilustradas em centenas de murais pela cidade. É um turismo bem diferente.”

Quem tem mais de 40 anos (e costumava ler a seção internacional de jornais e revistas) deve se lembrar do conflito na Irlanda do Norte, onde bombas explodiam diariamente. Metade da população, leal à Inglaterra e professando a religião protestante, fazia questão que a Irlanda do Norte continuasse como parte do Reino Unido. A outra metade, nacionalista e católica, buscava a integração dos territórios britânicos ao seu país de origem, a Irlanda.

As diferenças políticas e religiosas transformaram Belfast em um verdadeiro inferno. Desde o final da década de 60 até o acordo da Sexta Feira Santa em 1998, uma bomba podia estourar em qualquer lugar. “As lixeiras públicas só voltaram a ser colocadas no centro da cidade apenas há alguns anos”, diz Ken. “Durante os conflitos, os atentados podiam ocorrer a todo instante.”

Duas grandes ruas simbolizam as diferenças entre os irlandeses (nacionalistas e católicos) e os pró-ingleses (protestantes e leais à Coroa Britânica). Shankill Road é o símbolo do reduto protestante. Quando chego ao bairro fico surpreso com os muros das casas, decorados por uma diversidade de murais coloridos. Ken conta que existem quase 2 mil em toda Belfast.












Um dos murais mais impressionantes (foto acima) é o da UDA (Associação de Defesa do Ulster) e de seu braço terrorista UFF (Combatentes pela Liberdade de Ulster), leal ao Reino Unido. Ulster é o nome da província irlandesa mais ao norte da ilha, da qual seis condados fazem parte do Reino Unido e três estão na República da Irlanda, um país independente.











Outro mural mostra claramente o ódio entre as duas religiões e homenageia Oliver Cromwell, um general britânico do século 17. Em uma de suas frases (foto acima), ele teria dito que a Igreja Católica, por contar com um grande poder político, precisava ser arrasada para que a paz pudesse existir na Irlanda.











Entre os dois bairros de Belfast, ergue-se um longo e alto muro, tão lúgubre como aquele que existia em Berlim ou o atual entre Israel e os territórios ocupados da Palestina. Alguns trechos do muro, chamado ironicamente de Linha de Paz, elevam-se a quase oito metros de altura. Ainda hoje, vários portões de ferro são fechados toda noite.










Em trechos do muro que separa o bairro protestante e católico existem espaços em branco que são usados por locais e visitantes. Em um deles, a brasileira Danuza F. M. deseja muita paz a todos (foto).









O tour político de Belfast também passa pela artéria que representa o grupo católico, a Falls Road. Um dos murais mais coloridos, na sede de Sinn Fein (partido político criado pelos seguidores do IRA, Exército Republicano Irlandês) celebra Bobby Sands (foto), um importante líder. Bobby foi preso quando era membro do Parlamento Britânico e na prisão entrou em uma irreversível greve de fome que o levou à morte em 1981, depois de 66 dias em jejum.









A tendência esquerdista e internacionalista de Falls Road fez com que seus murais não tratassem apenas da causa irlandesa. Dezenas de pinturas homenageiam a luta dos bascos, dos cubanos e dos palestinos. Figuras negras norte-americanas como a de Frederick Douglass (foto), do século 19, representam um símbolo da luta pela liberdade de expressão e de religião, assim como pelo fim da escravidão

EU,JACK E MINHA NETA JULIA

Meus Brothers - no niver de 1 ano de ninha neta.




Claudio,Isaias e Marcos o paraiba...

REVISTA ÉPOCA -VIAGENS...

Achei interessante e postei da revista ÉPOCA:
livro da expedição à Rapa Nui


qua, 21/10/09por Haroldo Castro


Américas, Chile, Fotografia, Livros>


Acabo de regressar de uma viagem espetacular ao Chile. Temos tantas fotos que nem sei por onde começar. Escrevo TEMOS, pois essa viagem foi realizada com outros sete fotógrafos, amadores e iniciantes. Durante onze dias registramos dezenas de milhares de imagens.

Foi Dede Ramos, da agência Latitudes que batizou a jornada como “Expedição Fotográfica”. Sempre gostei de dar cursos de Fotografia de Viagem, mas dessa vez conseguimos montar um curso prático – e, o mais importante, “durante uma viagem”. Deu tudo super certo!

Na primeira semana, vasculhamos as cores e formas do Atacama: lagos, animais selvagens, vulcões, gêiseres e sua gente. Em seguida, passamos os quatro últimos dias em Rapa Nui, a longínqua Ilha de Páscoa, junto aos enigmáticos moais, as majestosas estátuas de pedra.

Uma das grandes ideias dessa Expedição Fotográfica foi montar um livro de 32 páginas com imagens de todos os participantes. Resolvi começar, de cara, com a CAPA do livro. Combinamos que todos os viajantes concorreriam com uma foto (eu, como professor, estaria fora) e que faríamos uma votação para escolher a melhor. Mas, em um impulso ariano-participativo, resolvi pedir ajuda aos meus leais leitores do Viajologia. Ou seja, você também poderá decidir qual será a capa de nosso livro!

Escolhemos fotos de um mesmo tema: o nascer do sol atrás dos moais de Ahu Tongariki, em Rapa Nui. Tivemos apenas 9 minutos de cores e reflexos flamejantes. Depois, o céu ficou encoberto e cinzento. Mas todos aproveitaram ao máximo o lapso de tempo. A seguir vocês verão sete imagens parecidas (mas bem diferentes), numeradas de 1 a 7
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Foto 1 – Um moai em Tongariki