sábado, 31 de outubro de 2009

SORRISO FACIL...

Como é a vida no reino do Butão, a minúscula nação do Himalaia que acaba de adotar a democracia e quer ensinar ao mundo os valores da natureza, da igualdade e da preservação das tradições culturais










Uma butanesa em um templo no campo. No Butão, é difícil encontrar alguém de cara feia ou de mau humorThimphu, a capital do Butão, estará em festa nos dias 6, 7 e 8 de novembro. O jovem Jigme Khesar Namgyel Wangchuck, de 28 anos, receberá de seu pai a coroa real e se tornará o Quinto Rei do Butão. Essa transição de poder, com data recomendada pelos três principais astrólogos do país, é mais um marco da transformação que acontece no reino encravado nos vales do Himalaia. Quem cede a coroa é o Quarto Rei, Jigme Singye Wangchuck. Ele abdicou do trono em dezembro de 2006, em favor de seu filho mais velho, mesmo estando em excelente estado de saúde e com apenas 50 anos de idade. Sua atitude surpreendeu o país, pois Jigme Singye foi e continua sendo querido – quase venerado – por uma maioria esmagadora da população.

Jigme Singye ainda estipulou, na nova Constituição proposta por ele, que os próximos reis deverão obrigatoriamente renunciar aos 65 anos. Também convenceu seus súditos a eleger, por voto direto, em março de 2008, uma Assembléia Nacional e aceitar que o líder do partido majoritário fosse o primeiro-ministro. No ano passado, o rei visitou cidades e vilarejos dos 20 dzongkhags (distritos) para persuadir a população tradicional – ainda atada ao sistema monárquico – a votar, pois essas reformas seriam positivas. Seu recado: só existe um futuro para o reino, a democracia. Uma postura de desapego ao poder é tão raramente registrada que o monarca foi considerado pela revista Time, em 2006, como uma das cem pessoas mais influentes do mundo. Uma das explicações para essa atitude é a importância do budismo no



















Jigme Singye ainda estipulou, na nova Constituição proposta por ele, que os próximos reis deverão obrigatoriamente renunciar aos 65 anos. Também convenceu seus súditos a eleger, por voto direto, em março de 2008, uma Assembléia Nacional e aceitar que o líder do partido majoritário fosse o primeiro-ministro. No ano passado, o rei visitou cidades e vilarejos dos 20 dzongkhags (distritos) para persuadir a população tradicional – ainda atada ao sistema monárquico – a votar, pois essas reformas seriam positivas. Seu recado: só existe um futuro para o reino, a democracia. Uma postura de desapego ao poder é tão raramente registrada que o monarca foi considerado pela revista Time, em 2006, como uma das cem pessoas mais influentes do mundo. Uma das explicações para essa atitude é a importância do budismo no Butão.















MONGES E FUNCIONÁRIOS
Uma estudante butanesa (acima), com seu uniforme quadriculado, visita o dzong de Paro. Nos dzongs, símbolo da arquitetura butanesa, convivem a administração pública e o corpo monástico. No dzong de Thimph o escritório do rei

Postei :e neste momento estou ouvindo uma banda chamada {wado}ouça...recomendo

Aleister Crowley: o mago de mil faces

História da O.T.O.
Aleister Crowley: o mago de mil faces
Thelema: Uma Religião da Nova Era

O eternamente pouco populoso meio thelêmico não escaparia (felizmente) do romantismo que tomara conta da assim chamada geração para frente Brasil. Entre tantos que estiveram em contato inicial com o assim chamado Sistema thelêmico de realização espiritual, dois nomes despontam, bem mais pelo futuro que o destino lhes reservaria, do que pelo conhecimento, propriamente dito, da matéria elaborada por Aleister Crowley (1875-1947): os nomes são, Raul Seixas e Paulo Coelho.










Raul Seixas conheceu Paulo Coelho em 1973, através de um artigo publicado na revista "A Pomba", do próprio Paulo Coelho. A partir deste momento, nascia a tão famosa parceria musical que viria a projetar os dois no cenário nacional.

Paulo Coelho, então em contato com Marcelo Ramos Motta (1931-1987), tomava suas primeiras instruções sobre Crowley e a Lei de Thelema. O fascínio pela filosofia desenvolvida pelo controvertido mago Inglês não tardou a contagiar o promissor jovem escritor que, logo em seguida, a apresentaria a Raul Seixas. A vida e a obra dos dois foram fortemente marcadas por este período.

Motta, então, escreve para um de seus discípulos (Euclydes Lacerda de Almeida), pedindo para que este se responsabilizasse pelo desenvolvimento de Paulo Coelho, tanto na A.'.A.'. quanto na sua particular versão da O.T.O.. Marcelo Motta também comporia algumas músicas em parceria com Raul Seixas e Paulo Coelho. Entre as mais famosas estão as belas "A Maçã", "Tente Outra Vez" e "Novo Aeon" (essa ultima em parceria com Cláudio Roberto).

Paulo Coelho, seguindo a orientação de Motta, estabelece contato com a pessoa indicada e esta o aceita como Postulante e Estudante da Lei de Thelema. A significativa troca de correspondência entre Paulo Coelho e seu novo Instrutor durante o período 1973-74 nos dá a certa medida do entusiasmo e dedicação com que Paulo Coelho, desenvolvendo seus estudos, também tomava para si a responsabilidade de divulgação da Obra do controvertido mago Aleister Crowley. Este trecho de uma carta de Paulo Coelho, datada de 26/03/74, nos dá uma idéia de seu entusiasmo, bem como seu envolvimento com a filosofia thelêmica: "... como tomamos [Paulo e Raul] Crowley, principalmente Liber OZ, como base de um estudo social a que nos propomos, gostaria de ouvir e ser constantemente orientado por vocês no sentido de não comprometer nada, falando demais ou falando errado. Informe urgentemente como devemos continuar agindo na divulgação de todos os nossos ideais e nossas idéias."

Seu treinamento mágico teve início formal em 01/01/1974. Em seguida, Paulo Coelho seria admitido na O.T.O. de Motta, assumindo como Mote Mágico (ou nome mágico) "Frater Staars". Raul Seixas e Paulo Coelho, inspirados pela Lei de Thelema e pela Obra de Aleister Crowley, também formulariam um movimento que ficou conhecido como A Sociedade Alternativa, cujo hino, a música que leva o mesmo nome, é a própria declaração da Lei de Thelema.

Paulo Coelho, bem mais organizado que Raul Seixas, seguia firme com suas práticas e estudos thelêmicos. No dia 19 de maio de 1974, Paulo Coelho formaliza seu Juramento ao Grau de Probacionista, sendo admitido na A.'.A.'. com o Mote Mágico "Frater Luz Eterna - 313" (e não "Lúcifer", como erroneamente divulgado por certos autores nacionais). Junto a seu Juramento, envia uma carta em que seus ideais ficam expostos de forma bem clara. Nela, Paulo Coelho diz o seguinte:

"Continuamos a divulgar de todas as formas o Liber OZ, [...] A Sociedade Alternativa continua com o sucesso de sua caminhada no sentido de construir as bases sociais para uma verdadeira civilização thelêmica."

No entanto a eternidade de sua luz na senda thelêmica, bem como sua certeza de propósitos em relação a esta filosofia de vida, não iriam durar muito tempo: ironicamente, esta seria sua última missiva dirigida a seu Instrutor. Cinco dias depois, na sua famosa "noite negra do dia 24", Paulo Coelho, junto a outros "subversivos", é preso pela polícia do exército. Sim, ele de fato viu o "diabo" e, muito embora estes não possuíssem rabos pontudos nem chifres e usassem o verde oliva no lugar do vermelho, esse seria - segundo o pouco criterioso modo thelêmico de avaliação - o fim de sua carreira mágica, pelo menos naquilo que diz respeito a Thelema. Na verdade, como um exame mais inteligente demonstraria, este foi o início de sua realização tanto mágica quanto pessoal.

Na época, contudo, provavelmente a forte formação cristã (católica) de Paulo Coelho o tenha feito associar os dois fatos, mostrando-lhe então o quão "errado" ele estava em seguir "os passos da Besta". Mas isso é apenas mera especulação. Devemos sempre lembrar que todos têm direito de optar pelo que melhor lhes parecer. Alguns anos depois o novo Paulo Coelho se transformaria no mundialmente famoso escritor que todos conhecem. Não há lei além de faze o que tu queres e Paulo Coelho fez o que realmente quis.

Aqueles que conhecem esta parte da história do hoje famoso mago, sabem o quanto esta fase marcou o escritor que se formava. Esses também especulam qual é a verdadeira origem do seu conhecimento que, fragmentado e diluído, habita alguns de seus Best-sellers, além, é claro, do que significaria sua Ordem de RAM (também especulando, é curioso observar que a palavra inglesa RAM é designativa para Áries, Carneiro ou ainda de Bode Montês - nesse caso, o Trunfo XV do Tarot de Crowley).

Raul Seixas, por sua vez - que nunca quis vinculo formal com qualquer organização de cunho thelêmico - seguindo o exemplo de praticamente todos os estudantes de thelema daquela época os quais ainda guardavam uma réstia de bom senso, rompeu definitivamente contato com Motta. Raul Seixas, entretanto, seguiu de modo independente e anárquico, características bem próprias a sua fantástica personalidade, a divulgar a Lei de Thelema e a genialidade de Crowley. E assim, através de seus próprios méritos, ele se consagrou, e mesmo hoje, após sua precoce morte ele continua como uma agradável e inspiradora lembrança, bem vívida na mente daqueles que amam a obra do sempre eterno maluco beleza.

Para muitos esse foi o fim do sonho da Sociedade Alternativa, para outros entretanto, seu verdadeiro início...

Quanto a Marcelo Motta, a partir de 1974 ambos, Raul Seixas e Paulo Coelho, não mais se relacionariam com ele (e nem com ninguém associado a Lei de Thelema). Motta, por sua vez, como sempre acontecia em relação a seus "ex-discipulos" (ou a qualquer pessoa) que faziam sucesso, não os poupou de sua insana ira. Especificamente sobre o nosso queridíssimo Raul Seixas, valerá deixar as palavras do próprio Motta sobre ele, com a referida fonte bibliográfica. As palavras que seguirão abaixo são do próprio Marcelo Motta falando na terceira pessoa:

"Raul dos Santos Seixas: Cantor e compositor popular brasileiro. Foi em certo tempo um Probacionista de Marcelo Ramos Motta. Tentou USAR Crowley para sucesso pessoal, MACAQUEANDO os Beatles. Por sua própria requisição escreveu varias músicas tendo Motta como seu letrista. Tentou ROUBAR as letras e expurgou várias de suas letras, CURVANDO-SE a censura governamental. Cortou contato com ele."











Aleister Crowley
Num simples e curto parágrafo, Raul Seixas é acusado de "usar" o Crowley para sucesso pessoal, de se submeter a censura (quem o conheceu pode atestar o que o Raul achava da censura... e salvo me engano, a única musica do Raul que foi de fato censurada foi o debochado "Rock das Aranhas"...), além dele ser chamado publicamente de macaco e de ladrão. Enfim, Motta seguiu, processando e caluniando o Raul, da mesma forma como fez com tantos outros.

Marcelo Motta faleceu prematuramente aos 56 anos de idade, em 27 de agosto de 1987, sozinho, em Teresópolis, cidade serrana do Estado do Rio de Janeiro. Raul Seixas faleceu dois anos depois, em 21 agosto de 1989. Paulo Coelho continua sendo um sucesso e hoje ocupa a Cadeira 21 da Academia Brasileira de Letras

Conflito entre religiões cria hoje Tour Político em Belfast

O que ofereço aqui em Belfast é nosso Tour Político”, afirma Ken Harper, motorista de taxi da capital da Irlanda do Norte. “As batalhas dos anos 70 entre católicos e protestantes estão ilustradas em centenas de murais pela cidade. É um turismo bem diferente.”

Quem tem mais de 40 anos (e costumava ler a seção internacional de jornais e revistas) deve se lembrar do conflito na Irlanda do Norte, onde bombas explodiam diariamente. Metade da população, leal à Inglaterra e professando a religião protestante, fazia questão que a Irlanda do Norte continuasse como parte do Reino Unido. A outra metade, nacionalista e católica, buscava a integração dos territórios britânicos ao seu país de origem, a Irlanda.

As diferenças políticas e religiosas transformaram Belfast em um verdadeiro inferno. Desde o final da década de 60 até o acordo da Sexta Feira Santa em 1998, uma bomba podia estourar em qualquer lugar. “As lixeiras públicas só voltaram a ser colocadas no centro da cidade apenas há alguns anos”, diz Ken. “Durante os conflitos, os atentados podiam ocorrer a todo instante.”

Duas grandes ruas simbolizam as diferenças entre os irlandeses (nacionalistas e católicos) e os pró-ingleses (protestantes e leais à Coroa Britânica). Shankill Road é o símbolo do reduto protestante. Quando chego ao bairro fico surpreso com os muros das casas, decorados por uma diversidade de murais coloridos. Ken conta que existem quase 2 mil em toda Belfast.












Um dos murais mais impressionantes (foto acima) é o da UDA (Associação de Defesa do Ulster) e de seu braço terrorista UFF (Combatentes pela Liberdade de Ulster), leal ao Reino Unido. Ulster é o nome da província irlandesa mais ao norte da ilha, da qual seis condados fazem parte do Reino Unido e três estão na República da Irlanda, um país independente.











Outro mural mostra claramente o ódio entre as duas religiões e homenageia Oliver Cromwell, um general britânico do século 17. Em uma de suas frases (foto acima), ele teria dito que a Igreja Católica, por contar com um grande poder político, precisava ser arrasada para que a paz pudesse existir na Irlanda.











Entre os dois bairros de Belfast, ergue-se um longo e alto muro, tão lúgubre como aquele que existia em Berlim ou o atual entre Israel e os territórios ocupados da Palestina. Alguns trechos do muro, chamado ironicamente de Linha de Paz, elevam-se a quase oito metros de altura. Ainda hoje, vários portões de ferro são fechados toda noite.










Em trechos do muro que separa o bairro protestante e católico existem espaços em branco que são usados por locais e visitantes. Em um deles, a brasileira Danuza F. M. deseja muita paz a todos (foto).









O tour político de Belfast também passa pela artéria que representa o grupo católico, a Falls Road. Um dos murais mais coloridos, na sede de Sinn Fein (partido político criado pelos seguidores do IRA, Exército Republicano Irlandês) celebra Bobby Sands (foto), um importante líder. Bobby foi preso quando era membro do Parlamento Britânico e na prisão entrou em uma irreversível greve de fome que o levou à morte em 1981, depois de 66 dias em jejum.









A tendência esquerdista e internacionalista de Falls Road fez com que seus murais não tratassem apenas da causa irlandesa. Dezenas de pinturas homenageiam a luta dos bascos, dos cubanos e dos palestinos. Figuras negras norte-americanas como a de Frederick Douglass (foto), do século 19, representam um símbolo da luta pela liberdade de expressão e de religião, assim como pelo fim da escravidão

EU,JACK E MINHA NETA JULIA

Meus Brothers - no niver de 1 ano de ninha neta.




Claudio,Isaias e Marcos o paraiba...

REVISTA ÉPOCA -VIAGENS...

Achei interessante e postei da revista ÉPOCA:
livro da expedição à Rapa Nui


qua, 21/10/09por Haroldo Castro


Américas, Chile, Fotografia, Livros>


Acabo de regressar de uma viagem espetacular ao Chile. Temos tantas fotos que nem sei por onde começar. Escrevo TEMOS, pois essa viagem foi realizada com outros sete fotógrafos, amadores e iniciantes. Durante onze dias registramos dezenas de milhares de imagens.

Foi Dede Ramos, da agência Latitudes que batizou a jornada como “Expedição Fotográfica”. Sempre gostei de dar cursos de Fotografia de Viagem, mas dessa vez conseguimos montar um curso prático – e, o mais importante, “durante uma viagem”. Deu tudo super certo!

Na primeira semana, vasculhamos as cores e formas do Atacama: lagos, animais selvagens, vulcões, gêiseres e sua gente. Em seguida, passamos os quatro últimos dias em Rapa Nui, a longínqua Ilha de Páscoa, junto aos enigmáticos moais, as majestosas estátuas de pedra.

Uma das grandes ideias dessa Expedição Fotográfica foi montar um livro de 32 páginas com imagens de todos os participantes. Resolvi começar, de cara, com a CAPA do livro. Combinamos que todos os viajantes concorreriam com uma foto (eu, como professor, estaria fora) e que faríamos uma votação para escolher a melhor. Mas, em um impulso ariano-participativo, resolvi pedir ajuda aos meus leais leitores do Viajologia. Ou seja, você também poderá decidir qual será a capa de nosso livro!

Escolhemos fotos de um mesmo tema: o nascer do sol atrás dos moais de Ahu Tongariki, em Rapa Nui. Tivemos apenas 9 minutos de cores e reflexos flamejantes. Depois, o céu ficou encoberto e cinzento. Mas todos aproveitaram ao máximo o lapso de tempo. A seguir vocês verão sete imagens parecidas (mas bem diferentes), numeradas de 1 a 7
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Foto 1 – Um moai em Tongariki
Foto 2 – Dois moais em Tongariki
Foto 3 – Três moais em Tongariki

Foto 4 – Quatro moais em Tongariki

Foto 5 – Dez moais em Tongariki

Foto 6 – Nove moais em Tongariki

Foto 7 – Quinze moais em Tongariki

Não sou machista,mas postei para quem visite meu blog tbm leia...

MULHERES DESCARTAVEIS...

O vale tudo emocional que vivemos nos últimos anos não é lugar para moças de família
Ivan Martins

IVAN MARTINS É editor-executivo de ÉPOCAMichel Houellebecq é um escritor francês de péssima reputação entre as mulheres. Escreveu Partículas Elementares, livro em que lança mão de uma ciência duvidosa (a sociobiologia) para defender uma tese controversa: a de que a revolução sexual liquidou as chances de felicidade feminina.

O livro sugere que as mulheres se tornaram objetos de prazer descartáveis, que perderam o amparo que as estruturas tradicionais costumavam oferecer. Envelhecem, perdem o atrativo e a função reprodutiva e vivem à mercê dos filhos, cada vez menos respeitosos. É pessimista a não poder mais. Quem quiser ter contato com uma versão adocicada do livro pode pegar o filme nas locadoras, com o mesmo nome.

Desde a primeira vez em que tive contato com as idéias de Houllebecq elas me deixaram um gosto esquisito na boca. Por me considerar profundamente feminista, briguei silenciosamente com elas. Por ser, como o autor, um tanto pessimista, não consegui me livrar inteiramente da impressão de que as mulheres, de alguma forma, estão sendo enganadas pela história: no momento da sua maior conquista, no momento da liberdade e da igualdade de direitos, muitas se descobrem de mãos e vidas vazias.

Na semana passada aconteceram duas coisas que reforçaram meu pessimismo.

Primeiro, publicamos aqui na ÉPOCA uma reportagem perturbadora sobre infelicidade feminina. Desde 1972, ano após ano, um percentual cada vez maior de mulheres se diz infeliz com a própria vida, enquanto um número cada vez maior de homens se diz feliz com a deles. Quando a pesquisa começou, logo depois da revolução social e sexual dos anos 60, as mulheres eram muito mais felizes e esperançosas do que os homens. Agora a situação se inverteu. Pior: as mulheres ficam cada vez mais tristes à medida que envelhecem, enquanto os homens ficam mais satisfeitos.

Outra coisa que me deixou pessimista foi a conversa com uma amiga querida que já passou dos 40, tem filhos pequenos, nenhum marido e acabou de romper um namoro importante. Ela está desolada, tomada pela sensação de que as dores de amor são cada vez maiores, o tempo de recuperação é cada vez mais longo e a paixão, que viria a enterrar a dor passada, é cada vez mais rara. Os filhos dão trabalho, a vida é dura e ela já não se sente atraente como costumava ser. Eu tentei animá-la o quanto pude, mas saí da conversa mais pesado do que entrei. Pensei no livro de Houllebecq.

Hesito em escrever o que planejei escrever agora. Faltam palavras e a convicção profunda. O sentido do que eu quero dizer me parece francamente conservador, ainda assim talvez seja a coisa certa a ser dita. Talvez. Considerando, então, que as dúvidas podem ser melhores que as certezas, avancemos.



Saiba mais

»Leia outras colunas de Ivan MartinsPode ser que a revolução dos costumes tenha traído as mulheres, como sugere Houllebecq. Digo isso e me lembro, imediatamente, de mulheres bem-sucedidas e livres que eu conheço. Elas tocaram sua vida sem se lixar para preconceitos e para a tutela dos homens. Criaram seus filhos de forma não convencional. Tiveram maridos, mas nunca foram prisioneiras de casamentos. São filhas dos anos 60. Agora estão chegando aos 50 ou 60 no controle das próprias vidas. Têm dinheiro, prestígio social e familiar e – não menos importante – estão acompanhadas. São felizes, me parece. Mas talvez sejam exceções: personalidades exuberantes, talentos privilegiados que teriam dado certo em qualquer época e qualquer ambiente.

A maioria das mulheres acima de 40 que eu conheço não é assim. A maioria é gente normal, que viveu as liberdades herdadas dos anos 60 e 70 como teria vivido o conservadorismo anterior, com naturalidade. Não eram revolucionárias. Elas acreditaram na ideia da época de que poderiam ser sexualmente livres, economicamente independentes e que tinham pleno direito à felicidade. E não foi bem assim que aconteceu. O sexo escasseia quando se deixa de ser jovem e bonita. A independência econômica ainda é uma miragem para homens e mulheres. E a felicidade, agora se sabe, não é sinônimo de liberdade e igualdade. Talvez seja o contrário, o que seria muito humano.

Parte dos problemas femininos se deve ao comportamento dos homens. Antigamente, eles ficavam no casamento, ainda que não ficassem necessariamente em casa. Manter os filhos era obrigação primordial do pai. Agora os homens vão embora e frequentemente deixam às mulheres a tarefa de criar os filhos. E está tudo bem. Não dão dinheiro suficiente e nem atenção suficiente. E está tudo bem. Na cultura de “vamos ser felizes”, herdada dos anos 60, que se espalhou por todas as classes sociais, a obrigação essencial de cada um é com a própria felicidade. A noção de dever e de obrigação vai se esgarçando até não significar coisa nenhuma. Lealdade (sobretudo sexual e afetiva) é uma palavra anacrônica. Vem junto com “traição” na lista daquelas que se usa entre parênteses.

Lembro de uma história exemplar que me contaram anos atrás. Está o pescador bonitão na praia, fumando um baseado com uma turista no colo, quando chega a mulher dele, completamente descontrolada. Ela berra com o sujeito que ele não tem ido pra casa, que ela e as crianças estão passando necessidade, lembra que ele é o marido dela, que ele é pai, pelo amor de Deus! Incomodado, mas sem tirar a gatinha do colo, o pescador responde à mulher: “Pô, para de me sufocar. Me deixe em paz. Eu preciso de espaço”... Nessa história tem uma mulher que chora e outra mulher sentada no colo do pescador. Além de um pescador safado.

Outra história, essa tirada de um filme: no final de "Terremoto" (de 1974), um sexagenário interpretado por Charlton Heston tem de escolhe entre salvar-se com a jovem e linda amante ou encarar a morte em companhia da mulher envelhecida (e chata) de toda a vida, interpretada por Ava Gardner no crepúsculo da sua beleza. O sujeito hesita por uma fração de segundo e mergulha para morrer com a velha companheira. Se hoje Tarantino filmasse essa cena seria chamado de exagerado. Lealdade saiu de moda.

É claro que a culpa pela infelicidade feminina não é dos homens. Nas últimas décadas as mulheres puderem fazer escolhas. Elas decidiram com quem e como gostariam de viver. Quantas vezes iriam casar ou se separar. Quando e em que circunstância seriam mães (esquecendo, por um segundo, que o aborto ainda é crime no Brasil). Se deixaram de perseguir a própria carreira (ou o sonho) com a dedicação que ela (ou ele) merecia, isso foi escolha, não imposição. Pelo menos na classe média. Se perseguiram a carreira e agora se sentem sozinhas, também isso foi resultado de escolha. O segundo filho, o casamento tedioso, a solidão apavorante: tudo decorre das escolhas. O amor que arrebata também. A família feliz também. A estabilidade. A luta na trincheira do lar. O que não é escolha é azar, como o abandono. Ou sorte, que também existe.

Assim tem vivido a minha geração. Ela fez e faz escolhas dentro daquilo que Brecht chamava de “o tempo que nos foi dado viver”. E eu acho que esse tempo tem beneficiado mais os homens que as mulheres. E, dentre as mulheres, tem beneficiado mais aquelas que fizeram opções mais conservadoras. Ainda é arriscado para as mulheres viver com a liberdade dos homens. O custo dos erros e dos azares não é o mesmo. E, ao longo do tempo, vai se tornando mais alto para as mulheres. Esse é o tema de Houllebecq. Homens não engravidam e raramente ficam com os filhos. Homens viajam mais leve pela vida e pelo mundo do trabalho. Homens (ainda) não dependem tão fundamentalmente da juventude e da beleza. Usufruem mais do mundo e por mais tempo. Estão mais bem aparelhados para viver o cada-um-pra-si do planeta egoísmo.

A que isso nos leva? A uma segunda revolução dos costumes, eu acho. Na primeira, quarenta anos atrás, homens e mulheres ficaram “iguais”. Na segunda, talvez a gente descubra que as mulheres – as mães dos nossos filhos – precisam de um grau adicional de proteção social, de lealdade afetiva e de celebração nas suas funções tradicionais. Sem hierarquias. Sem “ordem natural” masculina. Gente com poder igual, mas com necessidades diferentes.

Em 1875, descrevendo uma utopia, Karl Marx escreveu que a sociedade ideal deveria dar às pessoas de acordo com as sua necessidade e receber delas de acordo com a sua capacidade. Talvez muitas mulheres estejam dando mais do que deveriam e recebendo menos do que precisam, em vários terrenos. Talvez por isso as pesquisas mostrem que elas estão cada vez mais tristes. Talvez por isso a minha amiga esteja destroçada. A simpática barbárie de costumes em que vivemos nos últimos anos pode não ser um bom ambiente para moças de família. Ou para as moça construírem direito suas famílias.

(Ivan Martins escreve às quartas-feiras.)

COMENTARIOS Raquel/ BA / América Dourada | 31/10/2009 07:47
Descartável
Até o dia que aprender a sentir orgasmo.Quando a mulher sente orgasmo pra valer e pode conseguir,explorando o próprio corpo aí nunca mais será descartável.Aí sempre terá parceiros para fazer sexo e gozar gozar,gozar.Aí vai ficar feliz, feliz e ver estrelas e um sino tocando. Segredo de felicidade é sexo bem feito e saboroso.
Leila | BA / Andorinha | 30/10/2009 18:33
Ivan Martins
Você é um gato.Lindo,Lindo,Lindo.Adoro seu Cabelo.Queria um HOMEM como você.Mas acho que só na outra encarnação.Beijos...........
lêda | SP / Anhembi | 30/10/2009 18:19
Mulheres descartáveis
Por que os Homens são MISÓGINOS.
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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

SÉRGIO SAMPAIO:Gosto muito das musicas deste cara,vale a pena.




SERGIO SAMPAIO: TRIBUTO AO POETA MALDITO



Conheça um pouco mais sobre o poeta, cantor e compositor que ao lado de Raul Seixas fundou a Grã Ordem Kavernista.
Muito se fala De Raul Seixas, merecidamente o idolo dos roqueiros brasileiros, ou até o "pai do rock" nacional. Pouco se ouve sobre Sergio Sampaio, Edy Star e Miriam Batucada. Fundadores e compositores da pélora ´A Sociedade Grã Ordem Kavernista Apresenta: Sessão das Dez", álbum de 74 ao lado de Raul Seixas.

Sergio Sampaio foi um artista porreta, verdadeiro bicho grilo da contracultura nacional. Lançou em 1972 o classico "Eu quero é botar meu bloco na rua", atingindo sucesso em todo territorio nacional.

Boêmio assumido bebeu todas as doses que lhe foram permitidas durante sua presença na terra. Em dado momento surgiram rumores de que Sergio havia desistido da carreira e se entregado de vez ao vicio, suas obras eram disputadas a tiros e pontapés pelas lojas e sebos em todo país. Em 1980 não teve um unica canção lançada ou produzida pelas radios, seguiu tocando em botecos recebendo muito pouco pela divindade da sua obra.

"Cala boca Zebedeu", musica que marcou sua infância, era cantarolada por seu pai, Sergio tinha uma estranha ligação com essa musica e a citava e tocava sempre que havia um violão por perto. Ao lado de Glauco Matoso que podemos usar como referência a canção "Soneto Ensaistico", gravada por Wander Wildner, Sergio era taxado como o poeta maldito. Letras como "Filme de Terror", exprimia bem suas indeias e mostrava a visão que o compositor tinha a respeito do mundo ao seu redor.

Abandonado, entregue ao vicio morreu no dia 15 de maio de 1994 esquecido pelos amigos, alguns parentes e pela midia que praticamente pouco falou sobre este grande musico brasileiro.

É impossivél fazer um churrasco com os amigos e não deixar um cd inteiro de Sergio Sampaio tocar na vitrola, impossivél não sentir em cada palavra de suas musicas um pouco da sua loucura, da sua embriaguez permanente. Cachoeiro do Itapemirim sente a falta desse maluco, muito mais beleza, muito mais poético do que maldito.

Segio colaborou para a musica nacional, no Brasil e pela america latina, sem prestações de homenagens, nenhum tributo e muito menos uma viela que seja recebeu seu nome. Ficou na memoria de quem o conheceu e nos corações de quem se apaixona enlouquecidamente pelas suas composições.

Um tributo se faz necessario a cada segundo que passa, não existe outro momento para o país reconhecer os trabalhos que este excelente musico nos deixou.

De maldito apenas seu destino, a obra que Sergio nos deixou é um presente para a cultura mundial, um claro e objetivo exemplo de que para fazer musica é preciso realmente ter sensibilidade e viver de mãos dadas com a ingrata loucura.




Filho do casal Raul Varella Seixas e Maria Eugênia Seixas, Raul cresceu na cidade de Salvador um tanto estagnada, alheia aos progressos de uma modernidade que passava ao largo da capital baiana. Tinha um irmão, quatro anos mais novo, Plínio Seixas.

Em casa obtém uma cultura que o faz adiantar-se àquilo que era ensinado nas escolas, mergulhando nos livros que tinha à disposição, na biblioteca do pai. Até o final de sua vida, sempre foi avançado para sua época, o que é comprovado pelas músicas por ele compostas e que até hoje são executadas.

Primórdios

Seu gosto musical foi se moldando: primeiro, no rádio, acompanha o sucesso de Luiz Gonzaga, e nas viagens, onde acompanha o pai (inspetor de ferrovia), ouve os matutos desfiarem repentes - e esta "raiz" nordestina nunca o abandonara. Raul Seixas era um garoto muito tímido na infância e na adolescência, e só vivia trancado no quarto lendo e compondo. Seu sonho no inicio era ser um escritor, até o Rock n Roll aparecer em sua vida. Nesse momento, nas telas dos cinemas, encanta-se com o talento de Elvis Presley, de quem torna-se fã - e aponta-lhe o rumo musical: o Rock'n Roll. Sempre gostou também de clássicos do rock dos anos 50 e 60.

Juntamente com alguns amigos de Salvador, monta um conjunto, "Os Relâmpagos do Rock", mais tarde "The Panters", e por último conhecido como "Raulzito e os Panteras". Fazem shows no estado, e, a convite do amigo Jerry Adriani, vai para o Rio de Janeiro gravar um disco pela gravadora Odeon, em 1967 - que foi um total fracasso.

Após algum tempo, volta ao Rio, em 1970-71, contratado por outra gravadora - a CBS (atual Sony BMG). Ali participa da produção de diversos artistas da Jovem Guarda, como Jerry Adriani, Leno e Lilian e mais tarde Sérgio Sampaio, Diana, entre outros. Também compõe mais de 80 músicas para a Jovem Guarda, algumas de muito sucesso, como: Doce, Doce, Doce Amor, Sha-la-la-la, Tudo que é bom dura pouco, Ainda queima a esperança, Sha-la-la, e outras.

Mas nos anos 70 Raul acaba se rebelando. Aproveitando a ausência do presidente da empresa, Evandro Ribeiro, grava seu segundo LP (intitulado Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10), em que faz parceria com Sérgio Sampaio, Miriam Batucada e Edy Star. O disco, todavia, foi retirado do mercado sob o argumento de não se enquadrar à linha de atuação da gravadora.

Em 1972 participou do VII FIC (Festival Internacional da Canção), promovido pela Rede Globo, e conseguiu a classificação de duas músicas, "Let me sing" (um misto de baião e rockabilly)[1] e "Eu Sou Eu Nicuri é o Diabo", o que lhe deu projeção nacional.

Sucesso e dor

No ano de 1973, Raul conseguiu um grande e estrondoso sucesso com a música "Ouro de Tolo", uma música com letra quase autobiográfica, mas também um deboche com a Ditadura e o Milagre econômico.

No mesmo ano foi contratado pela Philips (atual Universal Music), onde gravou o LP Krig-Ha, Bandolo, com o qual Raul finalmente alcançou o sucesso, estabelecendo a parceria com o hoje escritor Paulo Coelho e lançando músicas que viraram grandes HITS e clássicos, como: Metamorfose Ambulante, Mosca na Sopa, Ouro de Tolo, Al Capone, e etc. O Krig-Ha Bandolo seria desde então uma grande referência da Obra de Raul.

Raul Seixas finalmente alcançou grande repercussão nacional como uma grande promessa de um novo compositor e cantor. Porém logo a imprensa e os fãs da época foram aos poucos percebendo que Raul não era apenas um cantor e compositor.

No ano de 1974, por divulgar a Sociedade Alternativa, com Paulo Coelho nas suas apresentações, acabou sendo preso e torturado pelo DOPS, exilando-se nos Estados Unidos. No entanto, o sucesso do seu LP Gitã e da música Gita, que lhe rendeu um disco de ouro, após vender 600.000 cópias, fazem-no retornar ao Brasil. Neste ano separa-se de sua primeira mulher, Edith Wisner, com quem teve uma filha chamada Simone.

Em 1975, casa-se com Gloria Vaquer, e grava o LP "Novo Aeon", onde Raul compôs, uma de suas músicas mais conhecidas, Tente Outra Vez.

Em 1976, grava o disco "Há Dez Mil Anos Atrás", que também é um LP recheado de clássicas composições, e tem sua segunda filha, Scarlet.

Raul Seixas lançou mais outros três discos pela WEA (hoje Warner Music Brasil), a partir de 1977, que fizeram sucesso de público e desgosto na crítica (O Dia Em Que A Terra Parou, Mata Virgem e Por Quem Os Sinos Dobram). Por volta deste período, intensifica-se a parceria com o amigo Cláudio Roberto, com quem Raul comporia várias de suas canções mais conhecidas, como "Maluco Beleza", "O Dia em que a Terra Parou", "Rock das Aranhas", "Aluga-se" etc.

A partir do ano de 1978, começa a ter problemas de saúde devido ao consumo de álcool, que lhe causa a perda de 1/3 do pâncreas. Separa-se de Glória, que vai embora para os EUA levando a filha Scarlet. Neste ano, conhece Tania Menna Barreto, com quem passa a viver.

No ano de 1979, separa-se de Tania. Começa então a depressão de Raul Seixas junto com uma internação para tratar do alcoolismo,. Conhece Angela Affonso Costa, a Kika Seixas, sua quarta companheira.

O caso

No ano de 1980, assinando novamente contrato com a CBS, lançou apenas mais um álbum (Abre-te Sésamo) e rescindiu o contrato.

Em 1981 nasce a terceira filha, Vivian, fruto de seu casamento com Kika.

Seus dois discos seguintes (Raul Seixas - 1983 e Metrô linha 743 - 1984) e o livro As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor fizeram sucesso, mas depois Raul teve as portas fechadas novamente, devido ao seu consumo excessivo de álcool e constantes internações para desintoxicação.

Em 1985, separa-se de Kika Seixas. Faz um show, em 1 de dezembro deste ano, no Estádio Lauro Gomes, na cidade de São Caetano do Sul. Só voltaria a pisar no palco no ano de 1988, ao lado de Marcelo Nova.

Conseguindo um contrato com a gravadora Copacabana, em 1986 (de propriedade da EMI), grava um disco que foi grande sucesso entre os fãs, (UAH-BAP-LU-BAP-LA-BEIN-BUM - 1987) estando presente até em programas de televisão, como o Fantástico. Nesta época, conhece Lena Coutinho, que se torna sua companheira. A partir desse ano, estreita relações com Marcelo Nova (fazendo uma participação no LP "Duplo Sentido", da banda Camisa de Vênus).

Um ano mais tarde, 1988, já sozinho, faz seu último álbum solo (A Pedra do Gênesis). A convite de Nova, faz alguns shows em Salvador, após três anos sem pisar num palco.

No ano de 1989, faz uma turnê com Marcelo Nova, agora parceiro musical, totalizando mais de 50 apresentações pelo Brasil.

"Canto do cisne"

O último disco lançado em vida foi feito em parceria com Marcelo Nova, intitulado A Panela do Diabo, que foi lançado pela Warner Music Brasil um dia após sua morte. Raul Seixas faleceu no dia 21 de agosto de 1989, aos 44 anos. Seu corpo foi encontrado às oito horas da manhã, pela sua empregada, Dalva. Foi vítima de parada cardíaca: seu alcoolismo, agravado pelo fato de ser diabético, e por não ter tomado insulina na noite anterior, causaram-lhe uma pancreatite aguda fulminante. O LP A Panela do Diabo vendeu 150.000 cópias, rendendo ao Raul um disco de ouro póstumo, entregue à sua família e também a Marcelo Nova (parceiro de Raul, com quem gravou o LP), tornando-se assim um dos discos de maior sucesso do eterno Maluco Beleza.

Após a morte

Depois de sua morte, Raul permaneceu entre as paradas de sucesso. Foram produzidos vários álbuns póstumos, como O Baú do Raul (1992), Metamorfose Ambulante (1993), Documento (1998), Anarkilópolis (2003) e Raul Seixas - Série BIS Duplo (2005). Sua penúltima mulher, Kika, já produziu um livro do cantor (O Baú do Raul), baseado em escritos dos diários de Raulzito desde os 6 anos de idade até a sua morte.

1967 - Raulzito E Os Panteras



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1971 - Sociedade da Grã Ordem Kavernista apresenta Sessão da Dez



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1973 - Krig-Ha.Bandolo



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1973 - Os 24 maiores sucessos da era do rock



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1973 - O Rebu



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1974 - Gita



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1975 - Novo Aeon



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1975 - O Medo da Chuva



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1976 - Há 10 Mil Anos Atráz



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1977 - Raul Rock Seixas



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1978 - O Dia Em Que A Terra Parou



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1979 - Mata Virgem



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1979 - Por Quem Os Sinos Dobram



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1980 - Abre-Te Sesamo



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1981 - O Melhor de Raul Seixas



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1982 - A Arte de Raul Seixas



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1983 - O Carimbador Maluco



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1983 - O Pacote Fechado de Raul Seixas



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1983 - O Segredo do Universo



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1983 - Os Grandes Sucessos de Raul Seixas



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1983 - Raul Seixas



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1983 - Raul Vivo



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1984 - Ao vivo Único e exclusivo



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1984 - Metro Linha 743



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1985 -Let Me Sing My Rock'n'Roll



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1986 - Raul rock volume II



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1986 - Raul Seixas - Caminhos



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1987 - Caroço de Manga



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1987 - Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Bein-Bum



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1988 - A Pedra Do Genesis



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1988 - Metamorfose Ambulante



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1989 - A Panela Do Diabo



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